14 de janeiro de 2007

Saudadezinha inconseqüente

Passeando por aí Eu comigo mesma E mais ninguém Pra ficar tudo bem Ofuscar os problemas Tornar as dores pequenas Esquecer que os momentos Se convertem em pensamentos Eles são como bolinhas de metal pesado Girando pra todo lado Agora vê se te vira e agüenta A confusão que se faz Na caixinha de massa cinzenta Que faz pesar O que era leve Leve Me faltam músculos morais Pra carregar tantos ais Ah, que bobagem Logo eu, que não confundo Amor com miragem Pergunto à nuvem negra Quando é que o sol vai brilhar E a mim mesma Se minha razão vai voltar "Quem não tem visão bate a cara contra o muro" Sabe Eu nunca fui Alguém de muitas certezas Mas tem alguma coisa Por trás desses olhos Que me aflige E é fulminante A vontade de estar Em qualquer lugar Que você lance o olhar E já não mais cabe Tanta aflição Por não saber Por não ver Por temer Que tantas cores Se desbotem assim Pra mim Deixando tudo aqui dentro Em absoluta revolução Ah...certas imagens São capazes De congestionar um coração.

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