4 de dezembro de 2006
Quanto nos lembramos das pessoas? Da primeira impressão?
Uma ou outra coisa que ouvimos, é assim como guardamos as caras, sempre caladas.
Mas é incrível como reconhecemos uma expressão. A memória embaça, as caras perdem linhas e contornos, mas existe uma coisa que não tem nome, não tem forma, e a isso chamo expressão. Quando eu digo que não confio em retrato é porque o momento registrado é tão irreal quanto o tempo (e se o tempo não pára...), e tão irreal quanto o fato da pessoa que registra a foto não sai no momento. Talvez aí esteja a graça.
Gosto demais de fotografia, sou totalmente suspeita para opinar.
Mas e você, como gostaria de se lembrar de alguém?
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